30/09/2008

Diários de uma demência aplicada

Eu mato este cabrão! Eu mato este cabrão!
Larguem-me! Vou continuar a dar-lhe com o taco de madeira até lhe ver a massa cinzenta feita em sangue. Larguem-me.
Porquê? Porque é que não posso matá-lo? Vocês nunca me fizeram isto. São irmãos ou traidores, seus filhos da puta?
Ok eu acalmo-me mas NÃO ME TOQUEM!
Isso.
Afastem-se.
Mato-vos também. E vocês sabem que matar família, para mim, é muito fácil.
Merda. Acho que fiz uma entorse no pé quando dei o segundo pontapé nos tomates deste porco.
Ai. Ai. Ai.
É agora. Vou-lhe dar a ultima tacada!
Ok. Pronto.
Não volto a tentar.
Fiquem lá com a merda do taco.
Não, não me dói o pé. Anormais.
Mas porque não matá-lo?
Blá blá blá! Bardamerda para vocês!
Não, não percebo.
Nunca precisei de aprovação vossa para matar. Sou eu sempre quem escolhe quem quero matar. O vosso único trabalho…eu estou a falar. EU ESTOU A FALAR!! O vosso único trabalho é desaparecerem com o corpo. Mais nada.
Foda-se!
Maninho querido.. se me voltas a dizer para me acalmar..
Ainda por cima o cabrão foi original. Foi ele quem me perseguiu. Era ele quem vinha com uma puta de uma faca de sobremesa, UMA FACA DE SOBREMESA, para me matar. Para ME matar!
Não o mato agora mas vou procurá-lo. E hei-de o encontrar. Não o vou esquecer.
E com vocês falo depois. Até vos cuspo no chão. Anormais de merda.
Passa as mãos na cara. Limpa o suor. Acalma-te mas porque queres e não porque te dizem.
Pensa.
Pensa.
Ok.
Pensando bem..
Levem-no. Levem-no para bem longe.
Deixem-me procura-lo. Vai-me dar mais prazer assim.
Vou faze-lo engolir a puta da faca de sobremesa que esse inútil quis usar contra mim.
Vou-me embora. Desapareçam com esse desgraçado.
Falamos amanhã.
Inúteis de merda!

1 comentário:

Nobody disse...

nao te enerves que ficas com rugas!